Será conhecido dentro dos próximos dias, após realização das eleições internas partidárias, o nome do próximo secretário-geral da Renamo que vai substituir Manuel Bissopo, recentemente exonerado juntamente com outros quadros do maior partido da oposição, pelo respectivo presidente Ossufo Momade.
No uso das prerrogativas que lhe são conferidas pelos estatutos da “perdiz”, Ossufo Momade exonerou 16 membros da Renamo que vinham desempenhando diferentes funções no partido. Para além do secretário-geral, foram exonerados Mateus Augusto do cargo de chefe do Gabinete do Presidente, Inácio João Reis do cargo de chefe de Departamento de Mobilização. Eduardo Namburete deixou de ser chefe do Departamento das Relações Exteriores, e José Manteigas já não ocupa o cargo de chefe adjunto daquele mesmo Departamento.
Novas nomeações
Para ocupar 12 dos 16 cargos agora disponíveis, e usando das mesmas prerrogativas estatuárias que lhe são conferidas pelo partido, Ossufo Momade procedeu a novas nomeações, ficando por preencher quatro vagas. Destaque vai para a nomeação de Viana da Silva Magalhães, que passa a desempenhar as funções de chefe do Gabinete do Presidente do Partido, e de Inácio João Reis, que ocupará o cargo de chefe do Departamento de Mobilização. José manteigas, actual porta-voz da Renamo, vai acumular este cargo com o de chefe do Departamento da Informação. Foram também nomeados quadros para exercerem funções de assessores políticos no Gabinete do Presidente do Partido.
2019: Ano de “muitos desafios”
Para Momade Ossufo, “o ano de 2019 é de muitos desafios”. Salientou que o partido “tem vindo a tomar medidas para tornar a nossa estrutura político-administrativa mais operativa e funcional. Queremos aumentar a eficácia das nossas actividades, e estamos cientes de que os nomeados irão desempenhar as suas funções com zelo, responsabilidade, competência e no espírito de concórdia no seio da família Renamo”.
Em alusão aos órgãos autárquicos recentemente empossados, no âmbito das eleições para as diferentes funções nas mesas das assembleias autárquicas, o presidente da Renamo disse que a postura e atitude do partido “não atribuem importância a quem o tenha apoiado ou deixado de apoiar”. (S.R.)
Troca de palavras azedas entre Carlos Mesquita e a direcção marítima da província de Inhambane marcou a chegada hoje a Maxixe do ministro dos Transportes e Comunicações, para se inteirar das circunstâncias em que ocorreu o acidente deste domingo (17) que se saldou na morte de pelo menos nove pessoas. Este número poderá vir a subir, uma vez que prosseguem as buscas para encontrar os desaparecidos. Aproximadamente 18 passageiros foram resgatados e transportados para o hospital.
Mesquita não gostou da deficiente informação que lhe foi facultada pelas autoridades marítimas de Inhambane, incluindo o respectivo administrador, sobre o que esteve por detrás do trágico acidente. A informação dada ao ministro foi de que na tentativa de “arrancar” o motor do barco registou-se um incêndio, seguido de um outro, o que provocou pânico entre os pouco mais de 70 passageiros que se encontravam no interior da embarcação prestes a empreender a viagem de travessia Maxixe-cidade de Inhambane.
Desequilíbrio do barco na origem do naufrágio
Devido ao desequilíbrio que o barco sofreu com a movimentação desordenada de passageiros tomados pelo pânico, a embarcação naufragou, tendo alguns dos seus ocupantes perdido a vida por afogamento, em especial os que não sabiam nadar.(Carta)
Armando Ndambi Guebuza vai ficar em prisão preventiva, decretou hoje o juiz de instrução, Délio Portugal, do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo. No final de uma audiência destinada à legalização da sua prisão, que durou cerca de três horas, o primogénito do ex-Presidente Armando Guebuza recebeu a pena de coação máxima (tal como outro 7 suspeitos) mas não deixou mandar recados.
Através do seu advogado, Alexandre Chivale, Ndambi disse que estava a ser alvo de uma perseguição política, "de alguém que quer ganhar eleições a todo o custo". De acordo com Chivale, o filho mais velho de Armando Guebuza contou que, ano passado, a sua família foi vítima de um atentado de morte, através de envenenamento de alimentos, também enquadrado nessa alegada perseguição. (Carta)
Os exames de eletroencefalograma para crianças e de ressonância magnética no Hospital Central de Maputo (HCM) estão interrompidos desde há sensivelmente um ano. Contactada pela “Carta” para se pronunciar sobre o assunto, a Directora Clínica do HCM, Farida Urci, confirmou a avaria das referidas máquinas em Fevereiro do ano passado, mas acrescentou estar prevista a chegada de novos aparelhos dentro de dois meses.
Segundo Farida Urci, as máquinas de Eletroencefalograma e Ressonância Magnética no Hospital Central de Maputo (HCM) são propriedade pública, tendo a sua aquisição sido feita através de um concurso (público) aberto e transparente. Sobre o Eletrencefalógrafo, a Directora Clínica do HCM disse tratar-se de um aparelho importante mas não vital, razão por que não foi feita uma aquisição de emergência. Quanto à Ressonância Magnética, afirmou que a sua avaria deveu-se a constantes oscilações da corrente elétrica. Acrescentou que neste momento a única saída que resta aos pacientes é recorrer aos hospitais privados para a realização dos exames médicos. Dos hospitais públicos, o HCM é a única unidade sanitária a nível nacional que possui máquinas de Ressonância Magnética e Eletroencefalógrafo.
Problemas criados pela paralisação do Eletroencefalógrafo
Uma fonte que falou na condição de anonimato contou à “Carta” que a sua filha tinha uma consulta destinada à troca de medicamentos que estava marcada para o dia 06 deste Fevereiro, mas que não se efectivou por não ter sido feito o exame de eletroencefalograma. Acrescentou não saber o que fazer neste momento, uma vez que a filha já não tem comprimidos para os próximos dias. O hospital limita-se a dizer aos pacientes que a máquina está avariada há sensivelmente uma semana, não restando outra alternativa. (M.A.)
Bilhetes de Tesouro (BT) do tipo B foram na sexta-feira da semana finda (15) colocados em leilão pelo Banco de Moçambique (BM), conforme anúncio feito por esta instituição financeira. Com a atitude, o BM demonstra uma certa indiferença às críticas de que tem sido alvo por alegadamente estar a emitir um número cada vez maior de BT. Desta vez o leilão é dirigido às instituições financeiras não monetárias, como é o caso das sociedades financeiras de corretagem, sociedades corretoras, sociedades gestoras de fundos de pensões, sociedades gestoras de fundos de investimento e empresas seguradoras.
Esta é a segunda vez neste ano que o BM emite títulos da dívida pública, mas como aconteceu anteriormente não houve qualquer esclarecimento sobre o motivo de tal medida, situação que está na origem das várias críticas contra a medida, provenientes de economistas e pelo sector empresarial. Num estudo divulgado em 2016, o Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE) dizia que a emissão de BT encarece e limita o acesso a crédito para as famílias e sector privado, para além de reduzir a possibilidade de redução das taxas de juro.
Ainda segundo o IESE, com a emissão dos bilhetes e obrigações do Tesouro, que em Moçambique são comprados pelos bancos comerciais, o Governo absorve os recursos do sector financeiro que poderiam ser usados para financiar as Pequenas e Médias Empresas (PMEs). Outra consequência da iniciativa, ainda de acordo com o IESE, é o aumento das taxas de juro, agravando assim os custos suportados pelas empresas e famílias que já têm créditos com a banca. A medida também contribui para aumentar as tendências especulativas do sistema financeiro nacional, o que cria barreiras para novos agentes económicos terem acesso ao crédito.
Empresariado privado contra emissão desenfreada de BT
Para além do IESE, outra entidade que critica o Banco Central pela emissão desenfreada de BT é o empresariado privado. Com efeito, é sobre os negócios daquele sector que se fazem sentir os efeitos da emissão de BT. Através do presidente da Confederação das Associações Económicas (CTA), Agostinho Vuma, os empresários privados repudiaram publicamente, logo após a primeira emissão a 15 de Janeiro passado, a atitude do BM de emitir BT, evocando os efeitos acima referidos.
Vuma foi mais longe ao afirmar que se a emissão de BT for avante, o seu efeito vai continuar a provocar falência das empresas. O último pronunciamento do sector privado sobre esta matéria aconteceu no VII Conselho de Monitoria de Ambiente de Negócios, órgão superior de gestão e monitoria do diálogo público-privado, realizado em Maputo há uma semana. Perante o Primeiro-ministro Carlos Agostinho do Rosário, Ministro da Economia e Finanças Adriano Maleiane e a classe empresarial, o economista Luís Magaço condenou a atitude do BM por alegadamente os BT serem resposáveis pelo crowding out (efeito da emissão de bilhetes de tesouro) e prejudicarem o sector produtivo através do aumento das taxas de juros. (Evaristo Chilingue)
Em reação às declarações prestadas por fontes da “Carta”, segundo as que o anterior edil de Nacala-Porto, Rui Chong Saw, deixou ao seu sucessor vencedor das eleições autárquicas do dia 10 de Outubro do ano passado, Raul Novinte, uma ‘amarga’ herança que inclui avultadas dívidas “não declaradas”, o visado defende-se afirmando que tudo o que se alega sobre o seu elenco não corresponde à verdade.
Sobre as ‘dívidas não declaradas”, Saw diz que todas elas foram aprovadas pela Assembleia Municipal. “As dívidas divulgadas por jornais ‘mesquinhos’ são de cerca de 40 milhões de Mts. Mas a dívida que eu reconheço e foi aprovada pela Assembleia Municipal é de cerca de 20 milhões de Mts. Essas pessoas que divulgam essas informações só querem sujar a minha imagem e de toda a equipa que governou comigo Nacala-Porto”, disse Rui Saw. Acrescentou que todas as dívidas constam nos vários relatórios a que a Assembleia Municipal teve acesso.
Questionado sobre a carta que o advogado do novo edil enviou à Direcção Provincial de Administração Estatal e Função Pública de Nampula, pondo em causa a governação do antigo presidente do município de Nacala-Porto e se elenco, Rui Chong Saw respondeu que não tem conhecimento da tal missiva. “Todos os anos recebíamos inspecções.
As nossas actividades foram sempre controladas. Está tudo documentado, com carimbos, feito dentro da legalidade”, argumentou. Quanto à casa que alegadamente teria cedido ao administrador como uma espécie de suborno para ‘ficar longe’ do novo edil, Saw disse tratar-se de outra mentira sem fundamento daqueles que apostaram em denegrir a sua imagem por não estarem satisfeitos com a sua governação. “Sobre aquela casa devo dizer que houve um memorando de entendimento entre as duas partes pertencentes ao governo”, afirmou, questionando em seguida: “Há algo que impeça memorandos?”.
Novas “palhaçadas”
Fontes de “Carta” disseram que, anualmente, Rui Chong Saw tinha sempre em seu poder 9 milhões de Mts para aplicá-los em projectos relacionados com estradas, mas que o dinheiro nunca foi usado para esse fim. “O novo edil teve recentemente acesso a esse valor, e pretende comprar um autocarro para iniciar a reabilitação das estradas que se encontram em péssimas condições. Não se sabe onde é que Saw aplicava esse fundo”, disse uma das nossas fontes, conhecedora do assunto, adiantando que só com o seu telemóvel pessoal aquele antigo edil de Nacala-Porto deixou uma dívida não declarada de 69 mil Mts! Para além disso, acumulou uma “gorda” dívida com facturas de água não pagas, o que levou ao corte no fornecimento daquele líquido vital, exactamente na semana em que o novo edil tomou posse.
‘Tudo mentira’!
Ao ser questionado sobre este e outros assuntos relativos à sua governação, Rui Chong Saw limitou-se a dizer que tudo era mentira. “Pago mensalmente dois mil Mts para manter o meu telemóvel comunicável, e quando estava no município comprávamos o crédito. Não há nenhuma dívida”, garantiu. No que diz respeito aos alegados ‘funcionários-fantasma’, disse não estar a par do assunto. “Todos os que trabalhavam comigo tinham contratos, e toda a informação pode ser encontrada no município”, justificou. (S.R.)
Cerca de 71 passageiros ficaram retidos desde a manhã de quinta-feira da semana finda até sábado à noite devido a três avarias graves registadas num autocarro da transportadora “Postbus” que fazia o trajecto Maputo-Quelimane.
De acordo com Zaquito Manhice, um dos passageiros vítimas do ‘martírio’, o autocarro em causa já apresentava algumas dificuldades quando partiu da cidade de Maputo por volta das 05h00 de quinta-feira, mas mesmo assim o motorista insistiu em seguir viagem. Os problemas foram-se agravando durante o trajecto, até que a viatura ficou paralisada no Inchope. Foi necessário aguardar-se pela chegada de socorro vindo da Beira, após quase 24 horas de espera. Perante esta situação, a transportadora viu-se na contingência de providenciar jantar para os passageiros.
Ainda que aparentemente a avaria estivesse resolvida, o autocarro viria a registar nova paragem no dia seguinte (sexta-feira) à tarde na zona de Nhamapaze. Pela segunda vez, todos os passageiros tiveram de pernoitar no local, mas contrariamente ao que acontecera em Inchope não tiveram uma única refeição. Só no sábado, por volta das 15h00, é que o problema ficou parcialmente resolvido. O carro prosseguiu viagem, ainda que aparentando grandes dificuldades. A terceira avaria ocorreu pouco depois da ponte sobre o rio Zambeze e durou cerca de uma hora. O autocarro só chegou a Quelimane por volta das 22h00 de sábado. Entre as pessoas que seguiam a bordo, algumas transportavam produtos facilmente perecíveis, razão por que no final da viagem praticamente tinham perdido tudo! A transportadora não assumiu qualquer responsabilidade pelos danos que os passageiros sofreram.
Apelos dos passageiros não surtiram efeito
Não surtiram qualquer efeito os reiterados apelos dos desesperados passageiros para que fosse providenciado outro carro que lhes levasse até ao destino. O motorista limitou-se a tentar ‘remediar’ um problema que aparentava ser antigo, deixando os lesados durante dois dias sem água e comida.
Quando ontem “Carta” entrou em contacto com os responsáveis da transportadora envolvida neste caso, eles manifestaram a sua indisponibilidade em falar do assunto alegando tratar-se de uma “especulação”. (Marta Afonso)
O presidente do Conselho Autárquico (PCA) de Nampula, Paulo Vahanle, nomeou Osvaldo Ossufo Momade, filho do líder da Renamo, para o cargo de vereador do Mercado e Feiras. Esta nomeação é vista no seio de alguns membros da ‘perdiz’ como tentativa de agradar o novo líder. Há mesmo quem avente a hipótese de esta ser uma forma de Paulo Vahanle reforçar os seus laços com o partido, sobretudo com Ossufo Momade. Também há membros da Renamo que não põem de parte uma eventual pretensão, por parte do edil nampulense, de ‘acomodar’ o filho do presidente da Renamo para assim continuar a granjear simpatias do partido e seu líder, já que este último ainda detém maior autoridade nas províncias do norte.
Com idade de aproximadamente 34 anos, Osvaldo Momade é filho de Ossufo Momade e de Glória Salvador. Antes da sua nomeação para o cargo de vereador, em substituição de João Maulana, o filho de Ossufo Momade foi director de Mercados e Feiras depois da eleição de Paulo Vahanle no dia 14 de Março de 2018 para presidente do município da cidade de Nampula. Até Janeiro passado, Osvaldo Momade era considerado ‘cérebro’ da Renamo a nível provincial, devido ao seu excelente domínio das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC's), sendo, por essa razão, a pessoa que facilitava a emissão de cartões dos membros do maior partido da oposição ao nível da província de Nampula.
A fim de poder ocupar o cargo para que foi recentemente nomeado, Osvaldo Ossufo Momade tinha de suspender o seu mandato de cinco anos como membro da Assembleia Municipal do Conselho Autárquico de Nampula. Osvaldo terá agora como missão gerir e colectar todo o dinheiro dos mais de 20 mercados existentes na terceira maior cidade do país.
"Carta" sabe que a nomeação de Osvaldo para o novo cargo não foi consensual no seio da família Renamo na cidade de Nampula, mas ninguém se manifestou publicamente contra, pelo menos de forma frontal, aparentemente por temer represálias uma vez que Ossufo Momade acaba de ser eleito presidente da ‘perdiz’ e goza de muita simpatia a nível da província nampulense.
Outra nomeação recente e controversa de Paulo Vahanle foi a de um seu familiar para os quadros do Conselho Autárquico de Nampula. Trata-se de Alfredo Alexandre (marido da sua sobrinha), que passa a ocupar o cargo de Vereador Institucional, Desenvolvimento e Cooperação. Alexandre desempenhou as mesmas funções durante os últimos seis meses- contados desde 18 de Abril de 2018 - quando Vahanle tomou posse como presidente do Conselho Municipal de Nampula na sequência da eleição de 14 de Março de 2018. (Rodrigues Rosa)
Fundação para conservação da Biodiversidade – BIOFUND em parceria com Projecto COMBO da Wildlife Conservation Society organiza o Workshop de troca de experiência entre Fundos Ambietais (Madagascar, Uganda e Moçambique) sobre os contrabalanços da biodiversidade como um mecanismo para harmonizar e desenvolvimento económico e a conservação da biodiversidade. Contrabalanços da biodiversidade visam garantir a compensação de todos os impactos ambientais negativos que eventualmente resultam de projectos de desenvolvimento como é o caso de grandes projectos agrícolas e de indústria extrativa. O evento, que para além de sessões de trabalho incluirá uma visita de estudo a uma área de conservação, a Reserva Especial de Maputo, conta com presença de membros do Consórcio Africano de Fundos Ambientais nomeadamente de Moçambique, Madagáscar, Uganda e instituições públicas do sector da conservação destes países. Num momento em que se multiplicam na comunicação social denúncias sobre danos causados ao meio ambiente conduzidos pelos seus promotores o tema é extrema actualidade.
(18 de Fevereiro, das 08 às 16Hrs no Hotel Cardoso)
A Importadora Moçambicana de Petróleos (IMOPETRO) está à procura de um novo fornecedor de Jet, Gasóleo e Gasolina para abastecer o mercado nacional durante os próximos seis meses. Desde Agosto do ano passado, aqueles combustíveis são fornecidos pela TRAFIGURA, uma empresa suíça.
Através de um concurso público internacional divulgado na passada sexta-feira (15), a IMOPETRO anunciou estar a necessitar de 200 mil Toneladas Métricas (TM) de Gasolina “Premium Unleaded”, 50 mil TM de Jet e 650 mil TM de Gasóleo 50 ppm. Aquela empresa dizia também que o concurso obedeceria aos procedimentos internacionais que são seguidos em situações idênticas às especificadas nas diretrizes do Banco Mundial, abertas a todos os concorrentes elegíveis.
Os concorrentes interessados em participar no concurso lançado pela IMOPETRO deverão adquirir os cadernos de encargo a um preço não reembolsável de 400 mil Mts.
Através do Decreto nº 45/2012 de 28 de Dezembro, a IMOPETRO é a única entidade responsável pela importação de combustíveis no país. De acordo com aquele decreto, a medida visa reduzir custos decorrentes da importação e proporcionar maior ganho proveniente do processo.
Actualmente, a IMOPETRO possui 13 empresas responsáveis pela distribuição de combustíveis no mercado nacional. (Evaristo Chilingue)