O processo de produção do material que será usado nas Sextas Eleições Autárquicas em Moçambique, agendadas para 11 de Outubro, já está em curso. Países como a China e África do Sul foram os escolhidos para produzir o material cujo modelo foi aprovado pelas autoridades eleitorais a 07 de Setembro corrente.
De acordo com a Agência de Informação de Moçambique (AIM), trata-se de cabinas para votação, boletins de voto, editais para o apuramento parcial dos resultados, entre outros itens que serão necessários para o acto.
Segundo o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Paulo Cuinica, a produção deste material arrancou na última segunda-feira e garantiu que uma equipa vai seguir em breve para China, onde estão a ser produzidas cabinas, urnas e malas metálicas.
“Pensamos que, com este passo, estão criadas as condições para a realização do nosso trabalho”, acrescentou Cuinica à Rádio Moçambique (RM).
Para Cuinica, a CNE optou em destacar alguns moçambicanos para trabalharem lado a lado com as empresas seleccionadas, como forma de garantir rigor na produção do material eleitoral.
A fonte referiu que o material que está a ser produzido terá em conta a criação de condições (produção de cabinas especiais) para pessoas com necessidades especiais, para permitir a participação massiva deste grupo populacional. Para tal, estão a trabalhar com o Fórum das Associações Moçambicanas de Pessoas com Deficiência (FAMOD) numa versão diferente, com vista a responder às questões que inquietam a agremiação. Por outro lado, a porta-voz do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), Regina Matsinhe, garantiu que os materiais necessários para a formação dos membros de Mesas de Votos (MMV) já se encontram no país. Refira-se que todas as despesas inerentes ao processo eleitoral autárquico de 2023 e gerais de 2024 são avaliadas em 18,7 mil milhões de Mts. (Carta)