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segunda-feira, 11 abril 2022 07:14

Leonor de Sousa é a nova secretária-geral do Movimento Democrático de Moçambique

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O Movimento Democrático de Moçambique, (MDM), terceira força política no parlamento moçambicano, escolheu ontem Leonor de Sousa para o cargo de secretária-geral, na segunda sessão ordinária do Conselho Nacional do partido que decorre em Manica.

 

Leonor de Sousa vai substituir José Domingos, que ocupava a função de secretário-geral do partido desde 2018.

 

"Vamos trabalhar para fazer o MDM um partido mais dinâmico, participativo e atuante", disse à comunicação social em Chimoio a nova secretária-geral do MDM, momentos após ser escolhida durante a segunda sessão ordinária do Conselho Nacional do partido.

 

Leonor de Sousa, 58 anos, é militante do partido desde a sua fundação (2009), sendo apontada como uma importante figura na disseminação dos ideais daquela força política na província de Nampula, Norte de Moçambique.

 

Além de escolher a nova secretária-geral do partido, a reunião serviu para indicação de novos quadros para vários cargos da estrutura daquela força política, com destaque para a escolha do deputado Silveiro Ronguane para a função de diretor da Escola do Movimento Democrático de Moçambique.

 

A 2.ª sessão ordinária do MDM junta 150 delegados e convidados de todas as províncias para debater o relatório do secretariado que dirigiu o partido nos últimos anos e definir estratégias para o fortalecimento da democracia dentro daquela força política.

 

Em fevereiro do ano passado, o MDM perdeu o seu membro fundador: Daviz Simango, antigo autarca da cidade da Beira e o primeiro presidente do MDM, na sequência de complicações de saúde durante um internamento na África do Sul.

 

O primeiro presidente do MDM foi substituído por Lutero Simango, seu irmão, que foi eleito num congresso do partido realizado em dezembro.

 

Além de ser a terceira força política no parlamento, com seis deputados, o MDM governa o município da Beira, segunda maior cidade do país.

 

A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) detém uma maioria qualificada de 184 dos 250 assentos parlamentares e a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), a principal força de oposição, detém 60. (Lusa)

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