Na senda das recentes eleições dei por mim a pensar no que um amigo sindicalista disse-me uma vez – e passam anos - sobre a maldade da democracia. A tal malvadez era a própria democracia traduzida na alternância governativa, sobretudo, a decorrente da limitação de mandatos.
“O meu antigo chefe é uma vítima da democracia”. Com estas palavras e enquanto indicava para mim o seu antigo chefe, o meu amigo sindicalista dava por concluída a narração do historial da exemplar governação do seu ex-superior que se viu na contingência estatutária de abandonar o cargo depois de cumprir o limite de dois mandatos.
“Um bom chefe e o melhor que a instituição conheceu, mas, infelizmente, a democracia impediu a sua continuidade”. Foram as outras palavras do meu amigo sindicalista e ditas com profunda e dolorosa amargura. Para ele a democracia devia ser como no futebol: em equipa que ganha não se mexe (e nem se põe à prova).
Este episódio veio-me à memória à corrente das reflexões corriqueiras atinentes às últimas eleições, notadamente os seus contornos a ponto dos mesmos terem ditado - eventualmente - a goleada infringida pela Frelimo aos seus opositores. Em resultado desse desfecho, tenho ouvido - amiúde e com algum desassossego - que o país devia abandonar a democracia pluralista e voltar à democracia de partido único e terceiro-mundista das pós-independências.
Sendo assim – face aos resultados retumbantes e aos subsequentes prognósticos do “back to the past” - quem seria(m) a(s) vítima(s) da democracia? A oposição que não se impôs? Os eleitores (que votaram na oposição e/ou que não tenham ido às urnas)?O Ocidente (os patronos da democracia)? Ou os vencedores das eleições (os candidatos e os respectivos votantes)?
Procurei pelo meu amigo sindicalista (hoje um devoto democrata) que para o caso em apreço disse bem alto e em bom-tom: “Os vencedores é que são as vítimas da democracia”. Em defesa da sua posição argumentou que uma equipa que sempre ganha cansa. E por perto - não alheio à conversa - um outro amigo e das hostes dos vencedores, questiona: “Cansa ou dança?” E o primeiro – com uma dose de sarcasmo - retruca: “Um dia desses, dança!”
E cá entre nós - a fechar - e bem na pele das metamorfoses democráticas do amigo sindicalista: o ser ou não ser uma “vítima da democracia” é uma questão que retumba a um dilema shakespeariano. Ademais e à luz das adaptações “workshopistas” do Doutor Fofa (um militante e consultor-turbo dos meandros da sociedade civil): dançar ou indagar, eis a questão.
A vidraça cristalina permitia descobri-la a partir do lugar onde me encontrava sentado, também alguns subsídios luminosos na ordem de uns tantos luxes faziam com que ela cintilasse.
O seu brilho foi o grande chamamento, despertou-me, fui arrebatado pela beleza que ela emanava, venci a timidez que me era característica e pedi para que o servente a chamasse.
A vontade de tê-la por perto medrava a medida que ela se aproximava acompanhada pelo servente.
Quando chegou olhei-a mumificado, sem saber o que dizer, ela trajava uma saia branca com fundo vermelho e adornos dourados e na parte superior tinha um véu branco que lhe cobria o rosto. Exalava uma beleza peculiar que a distinguia das demais.
A apreciação unilateral durou o tempo suficiente de perceber que ela era humilde e este sentimento conferiu-me a ousadia de descobrir-lhe o semblante.
Beleza sublime que me convocou para um êxtase sem igual, divaguei perdidamente por um mundo onírico onde ela era a minha princesa.
Era de origem belga e estava em Moçambique há pouco tempo e já tinha um grandíssimo grupo de admiradores e pretendentes.
A cara dela não me era estranha já a tinha visto amiúde em muitos lugares da cidade de Maputo, sempre impondo seu charme em cada lugar que habitava.
Não demorei a confirmar que eu era seu novo apaixonado e que lhe seria eternamente fiel, pisquei-lhe o olho e ela continuou serena.
Senti que uma tácita relação de intimidade surgira entre nós, segurei-a com a mão direita senti a frescura do seu corpo serpenteando o meu ser, fiquei domado pela sua sumptuosidade. Prontos ela acabava que me possuir sem dizer uma única palavra.
Era a primeira vez que eu me enamorava por uma estrangeira, fora sempre fiel às cá da terra, mas esta forasteira usurpava minha alma.
Depois de confirmada à vontade mútua de nos possuirmos, levei-a aos meus lábios e beijei-a profusamente, toda a minha paixão ficou selada naquele acto. A continuidade amorosa ia-se cimentando com beijo atrás de beijo.
A música que se fazia ouvir metamorfoseou-se com a minha embriagues e solícito levei-a a pista, evoluímos na dança, sempre a segurando firme com a mão direita por vezes a beijava e experimentava uma nova frescura dos seus lábios, e assim ia sucando a essência áqueo do seu magnifico ser.
Voltamos à mesa e as diligências para nos conhecermos melhor aumentava, eu com o meu olhar usurpador e ela ali sempre fresca para mim.
Os meus comparsas de paródia que estavam nas proximidades acompanhadas de duas nativas falavam animados. O ruído das suas gargalhadas por vezes roubava o conluio que se operava entre eu e ela.
Quando me levantei para ir aos lavabos tropecei e logo os meus companheiros anularam a queda.
- Temos que ir embora – conferiram quando se aperceberam da minha embriaguez.
- Não, preciso ficar com ela – disse convicto.
Quando voltei dos lavabos ziguezagueando eles ficaram convencidos que precisavam de me acompanhar à casa.
Ainda vociferei para desencoraja-los, mas eles não se deixaram intimidar, ampararam-me lado a lado e forçaram-me a sair.
Mas antes de abandonar o local gritei:
- Amo-te Stella.
A relutância do Governo com o anúncio do início do pagamento de parte da dívida aos credores da Ematum (cerca de 40 milhões de USD), e contra um veredicto do Conselho Constitucional, é sintoma de que há ainda muitos detalhes perniciosos e ocultados nesta trama do calote. Não há explicação plausível e convincente que justifique o pagamento desta dívida, sobretudo agora que, com o julgamento de Jean Boustani em Brooklyn, avultam evidências de que o Credit Suisse (CS) teve um papel fulcral nas omissões que nortearam a aquisição por parte de credores americanos das Ematum-Bonds.
O mesmo papel de omissão atribuído ao Ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, ao não revelar a esses credores e ao FMI a existência dos empréstimos da MAM e da Prondicus também foi jogado, perversamente, pelo Credit Suisse. Ou seja, o Credit Suisse está mergulhado no calote até ao pescoço, como boa parte da nossa classe política. O CS é um dos primeiros responsáveis pela transferência de parte significativa do PIB moçambicano para os bandidos da Privinvest, encabeçados por Iskandar Safa e Jean Boustani.
E ao invés de declarar que este processo de endividamento foi odioso e, portanto, não há espaço para pagar nada até que sejam apuradas, em sede judicial, as evidentes responsabilidades do CS, o Governo, aconselhado pela Lazard Fréres (financial consulting), optou pelo pagamento sob a alegação de que isso vai restituir a Moçambique alguma confiança nos mercados financeiros internacionais. Uma falácia! Nosso país vai continuar em “default” em relação às dívidas da Ematum e da Proindicus (faltando pouco para que o VTB russo também considere o mesmo no que toca à divida da MAM).
E a relutância mantém-se, não se sabe por ordens de quem. Analistas de diversos quadrantes em Maputo consideram que o Governo devia era imitar a Malásia, que passou por um calote idêntico, aqui envolvendo o banco Goldman Sachs, num valor acima de 7 bilhões de USD, dívida contratada pelo fundo 1 Malaysia Development Berhad (1MDB), com recurso a obrigações do Estado malaio. O montante acabou todo parando num esquema de lavagem de dinheiro. A Malásia considerou que o Goldman Sachs tinha sua quota de responsabilidade no calote e processou o banco. O escândalo corre há vários meses.
No início, o Goldman Sachs ainda tentou isentar-se de responsabilidades. Mas a Malásia bateu-se de forma intransigente. Como consequência, na semana passada, o banco americano ofereceu 2 bilhões de USD para terminar o imbróglio. A Malásia recusou: quer todos o 7 bilhões. Essa intransigência da Malásia contra a corrupção e a improbidade da banca global em conluio com políticos e tecnocratas locais (todos processados judicialmente) está, isso sim, a devolver à Malásia alguma credibilidade internacional.
A pergunta que não quer calar é: porquê Maputo não aprende com Kuala Lumpur?
Nessa altura, Maputo era a minha fortaleza (entre 2000 e 2007). E eu vivia intensamente esse tempo, sem saber que daqui a pouco iria ser levado por outros ventos. Na verdade eu já trazia muitos retalhos, que até hoje não consegui recozê-los para reestruturar a minha espinha dorsal, que entretanto está a vacilar. Eram as noites que me fascinavam, debaixo do néon, e o iluminar psicadélico dos clubes nocturnos, onde passei muitas fatias da minha vida. Entregando-me por inteiro.
Também andei por aí, na gandaia dos livros, misturando-me com os poetas sempre prontos a oferecerm-me palavras que me aquecem até hoje. E eu não me canso de usá-las para me sentir livre. Faço isso amiúde, sobretudo quando a angústia me fustiga. Aliás ainda ontem servi-me de um desses versos para enviar uma sms a uma mulher que nunca mais chega, e eu permaneço nesta longa espera, não me aguarde, basta que penses em mim. É esta poesia que disfarsa as minhas dores.
Em Maputo, como já disse, eu deixava-me conquistar pelas noites. Embrenhava-me nelas a procura de refúgio, e uma das grutas a que sempre recorri, é o Cinema Gil Vicente, ali em frente ao Jardim Tunduro, na Avenida Samora Machel. Lembro de um dia em que o Dua apareceu naquele lugar e cantou a música do Wilson Paulo, o filho do blues man João Paulo, e o título desse tema é, Ainda és meu irmão.
Dá-me a mão
Dá-me um abraço
Dá um passo
Faz um laço
Ainda és meu irmão
Poxa! Senti o corpo todo cedendo, como se logo a seguir as nuvens fossem abrir-se para dar espaço ao sol. Até porque foi isso mesmo que aconteceu. A sala toda ficou em silêncio, ouvindo o Dua. E eu fazia parte desse silêncio, sentado à mesa do João Paulo, o JP, mesmo em frente ao palco, sem me preocupar com o tempo.
É confortável estar ao lado do João Paulo, que bebe jack daniels honey, para catalizar a voz. Uma voz por demais rouca. Bela. Única. Inexistente em Maputo. Ele acaricia o meu braço e diz assim, este gajo canta muito bem, pa! Referia-se ao Dua. Eu disse assim para o JP, vocês os dois cantam muito, caramba! Bebeu num trago mais um duplo e disse-me assim, vai-te lixar!
Esses pedaços da vida ficaram-me na memória, de um tempo em que os meus passos eram uma verdadeira anarquia. A bebida era o meu capuz, para fechar a vergonha de urinar na alma das acácias e fingir que não me importo com nada, quando no fundo doía-me as entranhas. Mas hoje estou aqui, gozando com tudo isso. Inventado um novo futuro que me mata de ansiedade.
Sou um sobrivente desse cataclismo, por isso passo a vida a rir-me do meu passado, e faço um esforço tremendo para me lembrar apenas das coisas mais bonitas que eu passei, como esta de estar na mesa do João Paulo, no Cinema Gil Vicente, ouvindo Ainda és meu irmão, na voz do Dua. Que é uma verdadeira catarse.
Como era de esperar, o julgamento de Jean Boustani nos EUA já está a trazer revelações perniciosas sobre os contornos da maior roubalheira da coisa pública na história do Moçambique independente. Os “borderaux” ontem relevados, mostrando transferências para o Partido Frelimo, são indicadores da razão da relutância da elite no poder em permitir que Manuel Chang vá extraditado para os EUA.
Mas mesmo sem Chang lá em Brooklyn, muita coisa podre tem vindo ao de cima, incluindo nomes de empresas, como os grupos Afrin e JAT, com investimentos de vulto na indústria hoteleira, envolvidas numa teia de lavagem de dinheiro centrada nas “dívidas ocultas”.
Na semana passada, uma especialista americana revelou o “tracking” de transferências, envolvendo bancos americanos, para alguns empresas, arguidos e conspiradores, ressaltando pagamentos às famigeradas do calote (MAM, EMATUM e Proindicus) e à Palomar (de Andrew Pearse), à Privinvest e à Walid Construções (em nome António Carlos Rosário).
Este grupo Walid Construções, cujos sócios são o argelino Mohamed Fekih e a portuguesa Judite Coutinho Antunes dos Santos (que já teve uma função de coordenadora da Escola Portuguesa de Moçambique) recebeu dezenas de milhões de USD e estava à frente dos empreendimentos hoteleiros de Rosário. Com tanta evidência, nunca se compreendeu a razão por que Fekih e Judite dos Santos não foram constituídos arguidos no processo moçambicano. Consta que o primeiro já fugiu de Moçambique. Mas quem efectivamente, para além de Rosário, recebeu parte da massa via Walid? Com que Rosário partilhou o dinheiro?
Os dados revelados pela especialista americana, na semana passada, decorrem de um rastreio judicial e, portanto, são mais relevantes que qualquer planilha de subornos intencional encontrada nos registos de funcionários da Privinvest. Esta semana, essa planilha de subornos veio novamente ao de cima, agora com “nomes de guerra” dos potenciais beneficiários. A planilha contempla nomes que já foram alvo de investigação pela PGR mas sobre quem não se encontrou evidências de que tenham recebido, efectivamente, o que é lá sugerido. Mas também indica valores atribuídos a um e outro arguido, que não condizem com o que, efectivamente, foi rastreado, como no caso de Renato Matusse (que recebeu mais do que a planilha de subornos sugere).
Isto mostra que, cada vez mais, o que vai contar para a opinião pública (e como prova judicial) são os rastreios trazendo “borderauxs” como prova. Um simples “post it”, com indicação de intenção de pagamento ainda não pode ser considerada como evidência última. Por isso, é de esperar que o julgamento americano traga muito mais evidências judiciais antes do nosso começar, levantando-se, agora, também, a curiosidade e expectativa em relação à reacção da PGR em face das evidências segundo as quais a Frelimo recebeu 10 milhões de USD. Há quem foi detido por muito pouco.
Quando o Presidente da Cê-Ene-É, sheik Abdul Carimo, diz que não pode dizer que as eleições foram livres, justas e transparentes porque reconhece que houve irregularidades, o que quer dizer exactamente? Juro que não entendi. Quando ele diz que vai deixar esse refrão para o Cê-Cê, é para a opinião pública pensar o quê? Por que é que não faz isso por escrito e declara nulos os resultados de uma vez por todas, então? O que o impede? Qual é o medo?
É que quem organiza e zela pela qualidade de todo o processo eleitoral é a Cê-Ene-É. Quem deve evitar e mitigar as irregularidades é a Cê-Ene-É. Ou seja, é a Cê-Ene-É quem fiscaliza as eleições. É a Cê-Ene-É quem deve fazer cumprir a ética. Aliás, é por causa disso que assumiu como sua meta e missão a liberdade, a justiça e a transparência. Quer dizer, se as eleições não forem livres, justas e transparentes, o trabalho da Cê-Ene-É foi um fiasco. O discurso de ontem foi um atestado de incompetência limpinho limpinho. Merece uma demissão colegial massiva.
"Por eleições livres, justas e transparentes" não é um simples slogan como "vodacom, vamos?" ou "eu sou daki" ou "frango nacional é melhor". Não! Mais do que um slogan é uma meta institucional. É missão. É visão. É valor. É compromisso. É filosofia. É tudo o que a Cê-Ene-É tem para vender. Se não existir isso, então, a Cê-Ene-É pode (o termo é "deve") fechar as portas. Já não tem produto para vender. Não tem mais nada para oferecer. Acabou. Faliu.
"Por eleições livres, justas e transparentes" não é marca do Cê-Cê. Não é o Cê-Cê que carrega, em primeira instância, esta responsabilidade. Esta é responsabilidade primária e primordial do organizador das eleições. Se fizermos um exercício básico de subtração como:
Resultado eleitoral - Livres - Justas - Transparentes = Zero eleição.
Isto é, do "resultado eleitoral" , se se subtrair "a liberdade", "a justiça" e "a transparência", não vai sobrar nada de eleição. É como se não tivesse ocorrido eleição nenhuma. É igual a "zero eleição". É matemática básica elementar.
Eleições livres, justas e transparentes é o produto final que se espera que o órgão de gestão eleitoral entregue ao povo. Não são os votos válidos, não são os votos nulos, nem as abstenções que contam. Não! O que, de facto, conta é o "livres, justas e trasparentes". Sem isso a Cê-Ene-É é um elefante branco. É uma associação criminosa para delinquir de forma continuada. Uma quadrilha. Uma gangue. Neste caso, o sheik Abdul Carimo estaria a declarar nulas as eleições, mas já com as malas feitas. Ele e a sua equipa. Não pode dizer que as eleições não foram livres, justas e transparentes enquanto entrega o dossier ao Cê-Cê, com aquele sorriso oco de ladrão do bairro quando entra na igreja. É burla por defraudação. Também abuso de confiança.
É um autêntico contrassenso dizer que o escrutínio que a Cê-Ene-É organizou foi repleto de irregularidades e, por isso, não pode ser considerado nem livre, nem justo e nem transparente, mas o Cê-Cê pode validar e proclamar os resultados. Não soa bem. É cobardia. É muita pornografia. Se o próprio "dono" do processo reconhece que o seu trabalho não atingiu as metas planificadas, é para o "outro" fazer o quê? É o mesmo que comprar peixe podre e entregar o cozinheiro e ainda ficar a espera que o cozinheiro faça milagres e o peixe não provoque diarreia.
"Conditio sine qua non" para a legitimação de eleições é o reconhecimento da existência de liberdade, de justiça e de transparência por parte dos principais actores, particularmente do órgão gestor. Em situações normais de temperatura e pressão, o Cê-Cê devia mandar aquele molho de papel para a sanita. O que o sheik disse foi: "eis aqui um monte de lixo, vocês que digam ao povo que é adubo".
Mas será fome?! Conheci o sheik Abdul Carimo por aí malta 2004 quando eu era estudante-bolseiro da Ú-É-Eme. Eu gostava de ouvir as suas palestras (bayan) das sextas-feiras na mesquita Muhamad (S.A.W.), em Maputo. Sempre o achei um homem inteligente e com tomates gigantescos e múltiplos debaixo daquela sotaina árabe. Calmo e sereno. Nunca me pareceu um "maulana" esfomeado como aquele jovem que não sabe fazer subtração básica de "17 - 8 = ?". Que decepção!
Agora só resta saber o que é que o sheik Abdul Carimo está a espera para se demitir, já que ele próprio reconhece publicamente não tem competência para organizar eleições livres, justas e transparentes, que é tudo o que se espera dele. A um homem não se lhe devia permitir escassear tomates daquela maneira. O sheik está a exagerar. Assim também não dá. Vamos brincar - sim, mas com limites. Tá bom!?
- Co'licença!