Depois de ter sido completamente inovador, em termos de providências de segurança, na mitigação da proliferação da COVID-19 no mercado, com a aplicação de um produto que garante total desinfecção das nossas máquinas de ATM, o Banco Único avança, numa fase inicial, com a mesma medida nas suas máquinas de POS nas grandes superfícies da Cidade de Maputo e Matola. Esta iniciativa visa reduzir o risco de contaminação e contágio do Covid-19, por parte dos clientes do Único e utentes no geral.
Elsa Graça, PCE interina do Banco Único, explica que a aplicação do produto já começou nas grandes superfícies de Maputo e Matola: “sendo que este é só o início de um processo de desinfecção que se pretende chegar a toda a nossa rede de POS a nível nacional. Esta medida pioneira, no mercado, deixa-nos orgulhosos, na medida em que poder ter um papel activo na protecção de todos, é realmente único”.
Relembramos que o Banco Único já tinha explicado que o produto que será utilizado funciona através da aplicação de uma camada molecular antimicrobiana, e “é uma nova tecnologia de desinfecção física, inócua para os humanos e animais, mas mortal para uma ampla variedade de bactérias, fungos, leveduras e vírus, nomeadamente, o coronavírus que causa a COVID-19. Este produto foi testado segundo a norma europeia EN14476 para várias estirpes de coronavírus, tendo revelado uma eficácia superior a 99,99% ao fim de 5 minutos”.
Não obstante este importante passo e outras acções já implementadas, o Banco Único mantém-se atento, de modo a garantir o pronto cumprimento das directrizes emanadas pelas autoridades competentes, bem como a aplicação de novas medidas que venham a ser definidas, em resposta a um agravamento do cenário da pandemia COVID-19 em Moçambique.
A seguradora Fidelidade, a terceira mais antiga do mundo e presente no mercado moçambicano desde 2015, foi nomeada para os prémios internacionais - EFMA 2020 -, dedicados a destacar a inovação no sector dos seguros.
Uma nota enviada a “Carta” esclarece que o galardão, se enquadra na quinta edição anual do Prémio EFMA - Accenture Innovation in Insurance Awards 2020, que vai decorrer virtualmente a 17 de Junho próximo.
Bem antes da realização do evento, a Fidelidade foi, a nível global, destacada para o Prémio, na categoria “Global Inovator Company”, pela inovação no sector dos seguros, e na categoria “Product & Service Innovation” pelo pioneirismo com a app “Just in Case”.
“Disponível para smartphones iOS e Android, a app Fidelidade Just in Case ajuda os viajantes a preparar e a planear as suas viagens, disponibilizando o acesso a funcionalidades de assistência e seguro de viagem on demand, nomeadamente: checklists personalizáveis e de grupo; dicas e sugestões sobre os destinos; apoio gratuito ao viajante 24/7; seguro de viagem on demand e, consulta médica do viajante”, explica a nota.
A seguradora espera num futuro próximo, dispor desta inovadora aplicação, também nos seus serviços em Moçambique.
De capitais portugueses, a Fidelidade é a terceira seguradora mais antiga do mundo. Desde 1808 a fidelidade protege o futuro das famílias, das empresas em Portugal, Espanha, França, Luxemburgo, Macau, Cabo Verde, Angola. No mercado moçambicano, a Fidelidade está presente desde Outubro de 2014 e, conta já com 44 colaboradores e agentes por todo o país. Pretende ser reconhecida pelos clientes e pelo mercado em geral como uma seguradora de referência no país, com uma estratégia assente nos princípios que distinguem a Fidelidade na generalidade dos mercados onde opera - qualidade de serviço, inovação, fidelização dos clientes e contributo para a sociedade através de programas de responsabilidade social. (Carta)
Como parte dos esforços no apoio à luta contra a pandemia do COVID-19 em África, a MultiChoice estabeleceu uma parceria com a Fundação One Africa Global para uma transmissão, a nível do continente, do “Concerto COVID-19 Hope for Africa no Domingo”, no próximo dia 31 de Maio a partir das 20:00 horas no canal Africa Magic Family, disponível na posição 154 na DStv (pacotes Grande, Grande Mais, Bue, Premium e Mega) e 2 na GOtv (pacotes Essencial, Plus e Max).
A Fundação One Africa Global, o braço de desenvolvimento da One Africa Global, é uma Organização Não-Governamental sem fins lucrativos que trabalha para o desenvolvimento social de pessoas vulneráveis e desfavorecidas. O Concerto faz parte dos seus esforços para apoiar a erradicação do coronavírus que, actualmente, assola a África e o resto do mundo.
O especial televisivo de 3 horas contará com actuações dos melhores artistas musicais africanos, incluindo moçambicanos, nomeadamente Lizha James e Abuchamo Munhoto, bem como com a presença de ícones da comunicação social e outras personalidades de destaque no continente. O elenco de estrelas inclui: Betty G, CIC, Cobhams Asuquo, Eddie Jay, Jahprazah, Jeff Maximum, Kyee Benda, Osas Ighodaro, Princesa Jnap Sessay, Praiz e Waje, os quais transmitirão mensagens de boa vontade de esperança e encorajamento a todos os Africanos, a partir do conforto e segurança das suas casas.
Sobre a parceria, o Director Geral da MultiChoice Moçambique, Agnelo Laice disse: "Como maior contador de histórias de África, estamos empenhados em retribuir às comunidades onde operamos. Somos apaixonados pelo desenvolvimento do continente africano, pois, continuamos a usar o poder do entretenimento para dar esperança, enriquecer vidas e aproximar as pessoas, particularmente nestes tempos tão difíceis". É, por isso, que estamos em parceria com a Fundação One Africa Global para transmitir o Concerto COVID-19 Hope for Africa em mais de 49 países da África Sub-Sahariana".
O fundo angariado no concerto será dedicado a garantir a segurança e o bem-estar dos profissionais de saúde de todo o continente que estão na linha da frente na luta contra o vírus. Estes fundos serão utilizados como intervenções especiais para equipamentos médicos acessíveis e funcionais, estações de testes do COVID e Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para minimizar a exposição ao vírus.
O Diretor Executivo da Fundação One Africa Global, Paul Okoye, disse: "à medida que o mundo se une para combater esta pandemia, a África precisa de desempenhar o seu papel. Estamos bem até agora, mas definitivamente podemos fazer mais juntos". Por isso, o Concerto Beneficente Virtual no “COVID-19 Hope for Africa” da Fundação One Africa Global foi organizado para tocar profundamente os nossos corações e emprestar uma mão ao continente que tanto tem dado ao mundo. Você e eu e o resto de África só podemos contribuir com diligência e esperança. Somos mais fortes juntos e se, como indivíduos, não desempenharmos o nosso papel, o achatamento da curva não produzirá resultados. Nós da Fundação One Africa Global estamos unidos com todos os cidadãos da nossa grande terra, para proteger, preservar e fortalecer a África nesta crise".
Em comemoração do mês da Mulher e do Dia da Mulher Moçambicana, celebrado no passado mês de Abril, o Millennium bim lançou um passatempo denominado “Grandes problemas, grandes soluções”, cujo objectivo é premiar projectos de negócios inovadores, desenvolvidos por Mulheres, que respondam às necessidades da população e privilegiem a produção local.
A iniciativa insere-se na estratégia do Banco de promover o empoderamento feminino e a valorização do seu papel no desenvolvimento social e económico do país.
Participaram no concurso cerca de 400 mulheres clientes do Millennium bim, das quais foram sorteadas três com as melhores ideias de negócio, de médio e longo prazo, que apresentam soluções singulares e criativas para os desafios do dia-a-dia no mercado nacional. Cada uma das três laureadas recebeu, do Banco, o montante de 25.000,00 MZN.
As vencedoras, designadamente, Elvira de Ascensão Victor Sabonete, de Nampula, com um projecto de reciclagem de coco deteriorado para produção de óleo e sabonetes naturais; Ilda Argentina Lopes, da Zambézia, com uma solução de provisão de serviços de saúde; Kassia Sundi Artur Macassa, da cidade de Maputo, com a criação de arranjos com plantas suculentas para venda online, são unânimes no impulso comercial, valorização e motivação que o prémio do Millennium Bim vai conferir aos seus negócios.
Em declarações no acto da premiação, Elvira Sabonete disse sentir-se “motivada a continuar a fazer acontecer este sonho e a inspirar outras jovens mulheres”. Para Ilda Lopes, o apoio do Banco vai dar início a sua carreira e, por isso, não vai poupar esforços “no sentido de transformar positivamente a minha comunidade” no povoado de Mugema, distrito de Alto Molócuè, reafirmou convicta. Já Kassia Macassa mostrou-se “determinada a gerar impacto no meu país”, com a oportunidade e apoio financeiro concedidos pelo Millennium Bim.
Devido ao actual contexto de eclosão da pandemia da Covid-19, o Millennium bim reforçou e oferece as melhores soluções mobile que permitem aos clientes acederem aos serviços bancários, com segurança e comodidade, sem saírem de casa. Este facto garantiu que, com esta iniciativa de concurso lançado no Facebook do Millennium bim, o Banco celebrasse o Mês da Mulher e o dia da Mulher Moçambicana, como aliás tem sido habitual nos seus 25 anos de história.
Para Liliana Catoja, Administradora do Millennium bim, “esta iniciativa constitui uma excelente oportunidade para as mulheres destacarem o seu inestimável valor e importância na sociedade. Em Moçambique, esse papel central é, porventura, ainda mais significativo. As mulheres são criativas, resilientes e persistentes. Estamos habituadas a superar muitos obstáculos, que encaramos como desafios a vencer e isso dá-nos ainda mais força e motivação para enfrentar o futuro”, disse a responsável, para depois concluir que “é para mim um privilégio trabalhar num Banco que aposta na capacidade e no potencial feminino”. (Carta)
O ex-Ministro da Agricultura e Segurança Alimentar, Higino Francisco de Marrule, foi nomeado para o cargo de Coordenador Nacional do Gabinete do segundo Programa Millennium Challenge Compact–Moçambique (MCCM), aprovado em Dezembro de 2019, pela Agência de Assistência Externa dos Estados Unidos da América (EUA).
Moçambique beneficiou-se do primeiro pacote, em 2007, tendo recebido 506.9 milhões de USD, que financiaram projectos de abastecimento de água e saneamento, aumento da produção agrícola nas províncias de Cabo Delgado, Niassa, Nampula e Zambézia. Entretanto, em 2013, Moçambique falhou na ilegibilidade para o segundo pacote por não ter concluído alguns projectos no tempo previsto, tendo sido readmitido ao programa, em 2019, por ter reunido os requisitos.
Para esta nova etapa do programa da MCC, o seu Conselho de Administração aprovou 13,3 biliões de USD para programas compactos em todo o mundo, com principal enfoque para agricultura e irrigação, finanças e desenvolvimento empresarial, infra-estrutura de transporte, iniciativas de anti-corrupção, acesso à energia, direitos de propriedade e política fundiária, abastecimento de água e saneamento, acesso à educação e acesso a serviços de saúde.
Entretanto, o Executivo moçambicano nomeou Higino de Marrule para Coordenar o Programa. “Carta” questionou a Filimão Suazi, porta-voz do Conselho de Ministros, quais terão sido os critérios de selecção, ao que respondeu: o primeiro critério é que ele era moçambicano, competente e responsável.
Higino de Marrule é mestre em Agroeconomia e Desenvolvimento pela Michigan State University, EUA, licenciado em Agronomia e Produção pela Universidade Eduardo Mondlane (UEM) e chegou ao cargo de Ministro da Agricultura e Segurança Alimentar, em Dezembro de 2017, não tendo renovado para o actual mandato de Filipe Nyusi. Anteriormente, foi director de pesquisa e desenvolvimento, de programa de revitalização do sector avícola, representante da Vuna África e Administrador-gerente da Zawene Investimentos, Lda.
No entanto, durante o mandato de ministro da Agricultura, Marrule ficou marcado pelas contradições com as organizações internacionais, como a Rede de Sistemas de Alerta Antecipado de Fome (FEWS, sigla em inglês) que várias vezes alertou sobre a fome em certas províncias como Gaza e Cabo Delgado, mas que Higino de Marrule terá dito que as mesmas não corriam perigo de fome. (Omardine Omar)
Dudass Taipo, o filho da antiga Ministra do Trabalho, Helena Taipo, foi ontem mandado em liberdade por um juiz de instrução do Tribunal Judicial da Cidade da Beira, o qual chegou à conclusão de que o caso em apreço era de foro cível e não criminal. Dudass foi levado de Maputo para a Beira no passado sábado, no quadro de um mandado de captura executado por agentes do SERNIC, que vieram do Chiveve à capital devidamente credenciados para o efeito, de acordo com Ivan Pontavida, advogado que defende Taipo. “A captura foi legal”, asseverou Pontavida.
Ele explicou que Dudass foi alvo de uma participação criminal por parte do empresário Ismail Ismail, do Grupo Uzeir, alegadamente por abuso de confiança. No quadro da instrução preparatória do processo, Dudass nunca compareceu para ser ouvido em perguntas, tendo sido, por isso, emitido o respectivo de mandato de captura. Ele foi ouvido na manhã de ontem. O juiz concordou que não havia crime e que se tratava de um negócio entre duas partes, que pode ser dirimido num Tribunal comum. Pontavida não quis adiantar detalhes sobre o negocio mal-parado entre as duas partes. (M.M.)