A Câmara de Petróleo e Gás de Moçambique (CPGM), recentemente criada (em princípios deste mês) para aproximar Pequenas e Médias Empresas (PME) aos megaprojectos deste sector, firmou, esta terça-feira, em Maputo, uma parceria com a Câmara Africana de Energia (AEC, sigla em Inglês) para impulsionar o conteúdo nacional/local, numa altura em que o Governo pouco dá pela causa.

Enquanto Moçambique dá passos para se tornar num grande mercado de produtos energéticos em África e no mundo, com a recepção de grandes investimentos para a exploração de gás natural, principalmente na bacia do Rovuma, norte do país, urge também criar-se condições para desenvolver modelos de negócios sustentáveis e atrair investimentos nesses megaprojectos às PME.

Nesse contexto, o empresário e Presidente da CPGM, Florival Mucave, explicou à “Carta” que a organização que dirige busca, na AEC, uma capacitação institucional de 15 anos com vista a efectivamente promover parcerias entre empresas locais, regionais e internacionais no sector de petróleo e gás, com enfoque para a transformação de hidrocarbonetos em energia. Acrescentou que a escolha da AEC, que trabalha actualmente com 19 países africanos, resulta da larga experiência da organização no sector.

Citado pelo Africanews, Mucave diz esperar que a cooperação com a AEC promova Moçambique como destino de investimento em energia. “Acreditamos que parcerias e um forte diálogo público-privado serão o que tornarão o desenvolvimento de nossa indústria um sucesso e criarão empregos para mulheres e homens moçambicanos”, acrescentou Mucave.

Por seu turno, o Presidente Executivo da AEC, Nj Ayuk, destacou que Moçambique já deu um exemplo de política e governança sólidas no sector, razão pela qual principais Decisões de Investimentos foram adoptadas com sucesso e seus projectos de infra-estrutura estão actualmente em construção. “No entanto, a verdadeira sustentabilidade virá do valor local gerado por esses desenvolvimentos”, assinala Ayuk, citado pelo Africanews.

Importa assinalar que a iniciativa levada a cabo pela CPGM, que já conta com 27 empresas (das quais 90% PME) para o desenvolvimento do conteúdo local, acontece numa altura em que o Projecto da Lei de Conteúdo Nacional (que é preparado há vários anos) ainda não tem data de ida à Assembleia da República para apreciação e aprovação.

Desde que, em Junho de 2019, o Director dos Estudos Económicos no Ministério da Economia e Finanças, Vasco Nhabinde, prometeu que o Projecto seria, ainda naquele ano, analisado pelo Conselho de Ministros, não há actualização sobre o assunto.

Certo é que, em Novembro do ano passado, o Chefe de Estado, Filipe Nyusi, veio a público desvalorizar a pressão do sector privado na aprovação da lei (que em verdade é necessária para que muitas empresas nacionais possam trabalhar com os megaprojectos), alegadamente, porque, antes, o mais importante era que as empresas se preparassem, certificando-se para poder fazer negócios com as multinacionais. (Evaristo Chilingue)

Os telespectadores do SuperSport na DStv podem se preparar para um excelente final de semana de eliminatórias  para a Taça da Inglaterra (FA Cup), com  dois grandes jogos a serem disputados no Sábado, 18 e Domingo, 19 de Julho de 2020, para ver no Supersport Máximo 1, disponivel no pacote DStv Grande Mais.

A FA Cup, conhecida como a mais antiga competição a eliminar do futebol mundial, realizará sua primeira semifinal da temporada 2019-20 no Sábado, 18 de -Julho, com o Arsenal a enfrentar o Manchester City no Estádio de Wembley.

As equipes se enfrentaram aquando do pontapé de saída do regresso das emoções do futebol no dia 17 de Junho após a paragem do campeonato em Inglaterra devido ao avanço da COVID 19, tendo o City conseguido uma vitória enfática por 3 a 0, com golos de Raheem Sterling, Kevin De Bruyne e Phil Foden.

Apesar de seu forte histórico contra o Gunners (o City tem sete vitórias consecutivas), o técnico Pep Guardiola não da nada por garantido.

"A vitória contra o Arsenal (em junho) não significa nada agora. Ambas as equipes progrediram desde então e não podemos prever com base no que aconteceu no passado. O Arsenal nos oferecerá muitas dificuldades, eles têm jogadores rápidos e com muita energia. Precisamos estar no nosso melhor ", disse Pep.

O Arsenal melhorou desde a goleada sofrida para City, com o técnico Mikel Arteta a colocar mais ênfase na defesa “Quanto mais melhorarmos aqui, mais sólidos serão as chances de ganharmos jogos de futebol. É simples", afirmou Arteta.

A segunda semifinal da FA Cup opõe duas grandes equipes, Manchester United e Chelsea que se enfrentam no Estádio Wembley no domingo, 19 de Julho.

Esses dois lados jovens e emocionantes - liderados por ex-jogadores na forma de Ole Gunnar Solskjaer e Frank Lampard - mostraram boa forma desde o final do bloqueio imposto pelo COVID-19 e os espectadores da SuperSport podem estar preparados para o suspense.

O Blues vão querer se vingar depois de perderem todos os três jogos que disputaram contra o Red Devils nesta temporada: 0-4 e 0-2 na Premier League, além de 1-2 na EFL League Cup. Chelsea e United também se enfrentaram na final da FA Cup em 2018, com o Blues a vencerem por 1-0.

"Acho que todos os jogos serão pressionados agora. É um tipo diferente de pressão, mas ainda é o mesmo. É como você se concentra no jogo e no trabalho em questão. Não podemos ficar muito envolvidos com o que todo mundo faz no momento ", disse Lampard.

O mesmo pode ser dito de Solskjaer no United, com o norueguês afirmar: "Os meninos jogaram bem ultimamente, mas agora não é hora de tirar o pé do pedal. Precisamos terminar o mais alto possível na Premier League".

Para além da FA Cup, o final de semana na Supersport será marcado pelas emoções do Grande Premio da Hungria de Formula 1 e do Grande Prémio da Espanha para o Desporto Motorizado, que tem lugar no dia 19 de Julho.

Não perca a conclusão da temporada de futebol de 2019-20 na DStv.

Detalhes da transmissão

Sábado, 18 de Julho

20:45: Arsenal Manchester City – Em Directo  no SuperSport Máximo 1, Pacote Grande Mais

Domingo, 19 de Julho

19:00: Manchester United x Chelsea –  Em Directo no SuperSport Máximo 1, Pacote Grande Mais

Domingo, 19 de Julho

15:05: Grande Prémio da Hungria de Formula 1- Em Directo no Supersport Máximo 1, Pacote Grande Mais

Domingo, 19 de Julho

13:55: Grande Prémio de Espanha MOTOGP- Em Directo no Supersport 05, Pacote Grande Mais

O Projecto Mozambique LNG, liderado pela Total, procedeu esta quarta-feira, no âmbito do seu apoio à resposta nacional contra a Covid-19, à entrega ao Ministério da Saúde (MISAU), de 12 mil kits de colheita de amostras, reagentes e consumíveis para seis mil testes de PCR e 24 kits de extracção equivalentes a seis mil amostras.

A oferta é destinada ao Instituto Nacional de Saúde (INS) que, recentemente, beneficiou ainda de 12.500 máscaras cirúrgicas, que fazem parte de um lote inicial de 50.000 máscaras direccionadas às autoridades de saúde no país, refere uma nota recebida na nossa redacção.

De acordo com o comunicado, o apoio da Total e dos seus parceiros no projecto Mozambique LNG à resposta nacional contra a Covid-19 já incluiu, entre outros, a entrega às autoridades de Cabo Delgado de 12 mil máscaras e diverso material de protecção individual, 15 termómetros infravermelhos e 30 bombas de pulverização de 10 litros cada.

“Está igualmente em curso a reabilitação de uma enfermaria de 50 camas do Hospital Provincial de Pemba, destinada ao isolamento de doentes de COVID-19, a instalação, ainda em Pemba, de um novo laboratório de PCR – contentor de 45m² com cinco divisões – para testagem de COVID-19, apetrechamento de equipamentos laboratoriais completos e de escritório, bem como o processo de aquisição de cinco ventiladores e de uma tenda a ser usada como enfermaria de isolamento para pacientes com Covid-19 no Hospital Distrital de Palma”, acrescenta a fonte.

O comunicado cita o Ministro da Saúde, Armindo Tiago, a reconhecer o apoio que ocorre numa altura em que existem dificuldades enormes de disponibilidade de testes a nível do mercado internacional. Falando na ocasião, Tiago assinalou que o apoio constitui uma importante contribuição para o fortalecimento da capacidade interna de diagnóstico e para o melhor controlo da pandemia.

Por sua vez, refere o comunicado, para o Director-Geral da Total em Moçambique e Vice-Presidente do projecto Mozambique LNG no país, Ronan Bescond, “saúde e bem-estar dos nossos colaboradores da concessionária e das comunidades onde está inserida são um imperativo”.

Na ocasião, o Director-Geral da Total em Moçambique e Vice-Presidente do projecto Mozambique LNG no país expressou ainda os agradecimentos da Total e seus parceiros pelo inestimável apoio prestado pelas autoridades de saúde no controlo da COVID-19 no acampamento de Afungi. (Carta)

A seguradora Fidelidade, presente no mercado moçambicano desde 2014, firmou, recentemente, três protocolos com instituições de ensino superior do país, nomeadamente A Politécnica, o Instituto Superior de Ciências de Educação à Distância (ISCED) e o Instituto Superior de Transportes e Comunicações (ISUTC).

Os acordos, com a validade dois anos, definem que a seguradora irá acolher um total de doze estagiários daquelas instituições de ensino superior, de áreas ligadas à Gestão.  A responsável de Recursos Humanos da Fidelidade, Ália Ferreira, reconhece que “o estágio é um dos momentos mais importantes para a formação profissional. É durante o estágio que o futuro profissional tem oportunidade de entrar em contato directo com a realidade laboral e é, para nós, uma grande satisfação e orgulho constatar que contribuímos para a formação profissional dos jovens.” 

Refira-se que a Fidelidade conta com 46 colaboradores nos seus quadros, tendo apostado essencialmente em jovens recém-licenciados em início de vida profissional, desde o arranque da operação em Moçambique. A Fidelidade é a terceira seguradora mais antiga do mundo. Presente no mercado Moçambicano desde Outubro de 2014, a empresa conta já com 46 colaboradores e agentes por todo o país. 

A seguradora pretende ser reconhecida pelos clientes e pelo mercado em geral como uma seguradora de referência em Moçambique, com uma estratégia assente nos princípios que distinguem a Fidelidade na generalidade dos mercados onde opera – Qualidade de Serviço, Inovação, Fidelização dos Clientes e Contributo para a Sociedade através de programas de responsabilidade social.  (Carta)

Devido à crise provocada pela pandemia da Covid-19, o início de voos da companhia aérea dos Emirados Árabes Unidos, Emirates Airlines, falhou em Junho passado. Entretanto, segundo o Ministro dos Transportes e Comunicações, Janfar Abdulai, há indicação de a companhia começar a escalar o país a partir de Agosto próximo.

“Estava previsto que iniciasse em Junho, mas por causa da Covid-19, houve morosidade. Provavelmente em Agosto. Temos a indicação de que a partir de Agosto começará a operar no espaço aéreo moçambicano”, disse Abdulai, semana finda, em entrevista à televisão pública.

A afirmação do Ministro aconteceu dois dias depois de o Presidente da República ter anunciado, em comunicação à nação, que o país vai autorizar a realização voos internacionais com países seleccionados, em regime de reciprocidade, para permitir a entrada de especialistas, gestores e investidores para dinamizar o turismo e negócios.

O anúncio do início de voos da Emirates Airlines para Moçambique foi feito em finais de Janeiro passado, pelo Presidente do Conselho de Administração (PCA) do Instituto de Aviação Civil de Moçambique (IACM), João De Abreu, durante uma visita efectuada pelo Ministro dos Transportes e Comunicações àquela instituição.

Lembre-se, o plano da Emirates, uma das maiores e principais companhias aéreas do mundo, consiste em fazer voos, a partir de Dubai, capital dos Emirados Árabes Unidos, escalando Maputo, com destino a Gaberone, capital do Botswana. (Evaristo Chilingue)

A Comunidade Académica para o Desenvolvimento, CADE, organiza de 01 a 03 de Setembro próximo, “o Educa Moçambique: Feira e Conferência Internacional de Educação online”. Trata-se de um evento que já movimenta milhares de participantes todos anos, ganhando, este ano, o formato online.

O evento, que terá como lema “Educação digitalizada, tecnologia educacional e conexão global: desafios e perspectivas do Sistema Nacional de Educação”, vem responder à dinâmica mundial deste tipo de eventos, assim como torná-lo realizável no novo contexto global influenciado pela Covid-19. O mesmo acontecerá em dois formatos: online e físico, esperando-se que a versão física se realize ainda este ano.

De acordo com o comunicado de imprensa enviado à nossa Redacção, a interrupção das aulas, devido à Covid-19, é vista como uma das consequências do “atraso” de Moçambique no uso das tecnologias, pois, na óptica da CADE, se o país tivesse apostado num sistema educacional digital poucas seriam as consequências do encerramento das escolas.

Para o Presidente da CADE, Cassamo Nuvunga, o evento “reveste-se de muita importância, pois, será a primeira feira e conferência online no país e discutir-se-á como o Sistema Nacional de Educação deve, tecnologicamente, recriar-se novo cenário global influenciado, também pela Covid-19”.

Segundo a fonte, o país pode reduzir, por exemplo, o tempo de estudo na sala de aula, realizar testes físicos, mas a preparação sendo digital. Estas atitudes pedagógicas podem, acima de tudo, reduzir os custos alocados ao Sistema Nacional de Ensino e podem ser muito produtivos na disponibilização de professores fora da cidade.

Referir   que o evento juntará diversos especialistas de mais de cinco países em mesas online de debates. Em paralelo à conferência acontecerão eventos que já são habituais no Educa Moçambique: espectáculos musicais, feira que junta mais de cento e trinta expositores de instituições académicas e empresas, oficinas de emprego e empreendedorismo, mesas abertas de debates entre estudantes, palestras e ofertas de bolsas de estudo para formação dentro e fora do País. O evento será transmitido virtualmente do Facebook, Youtube, Zoom Meeting e outros canais da organização. (Carta)