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Actualizado de Segunda a Sexta

sexta-feira, 14 janeiro 2022 07:18

Confiança do sector industrial continuou em recuperação em finais de 2021

No quarto trimestre de 2021, o indicador de confiança do sector da produção industrial e distribuição de electricidade e água voltou a recuperar ligeiramente, facto que acontece pelo segundo trimestre consecutivo, tendo o respectivo saldo se situado abaixo da média da respectiva série cronológica.

 

Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicados no boletim trimestral “Indicadores de Confiança e de Clima Económico” apontam que, se no terceiro trimestre de 2021, o saldo do sector situou-se em 75.6 pontos, no último do ano, o saldo cresceu para 77.6 pontos.

 

O INE justifica a recuperação da conjuntura sectorial, no período em análise, com a apreciação favorável das perspectivas de emprego e da procura, que suplantaram a actividade actual avaliada como estando em queda face ao trimestre anterior, tendo assim alcançado um novo mínimo da respectiva série temporal.

 

“Contrariamente ao indicador síntese do sector, o volume de negócios diminuiu de forma ligeira, o que se traduziu numa subida ténue dos stocks nos armazéns industriais, num clima em que as perspectivas de preços foram de queda substancial”, observou o INE.

 

No período em análise, a instituição constatou que cerca de 48% das empresas deste sector tiveram constrangimentos no trimestre em análise, o que representou 8% de aumento de empresas com constrangimentos face ao trimestre anterior.

 

“Uma série de factores continuou a afectar o sector industrial, destacando-se a falta de matéria-prima (25%), a falta de acesso ao crédito (20%) e os outros factores não especificados (23%), como principais obstáculos que dificultaram o óptimo desempenho do sector”, conclui o documento.

 

A publicação “Indicadores de Confiança e de Clima Económico” é uma brochura sobre os resultados do inquérito de conjuntura, realizado trimestralmente pelo INE. 

 

Trata-se de uma compilação de opinião dos agentes económicos (gestores de empresas) acerca da evolução corrente da sua actividade e perspectivas a curto prazo, particularmente sobre emprego, procura, encomendas, preços, produção, vendas e limitações da actividade. (Carta)

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