O Moza Banco vai receber dentro de dias uma injeção de cerca de 50 milhões de USD, soube “Carta” de uma fonte segura. Esta injeção, que decorre da entrada do Fundo de Investimento Arise, acontecerá numa altura em que o banco começa a dar mostras de recuperação depois do trambolhão de 2016. Os sinais dessa recuperação valeram ao Moza Banco uma distinção como a instituição que registou a maior variação do volume de negócios no sector de atividades financeiras e seguros em 2018.
A distinção ocorreu à margem da cerimónia de apresentação do estudo anual das 100 maiores Empresas que decorreu há dias em Maputo. Reagindo ao prémio, O PCA do Moza Banco, João Figueiredo, destacou a qualidade do trabalho desenvolvido pelos colaboradores do Banco com o consequente reflexo no esforço da confiança dos clientes e do mercado em geral.
"Este prémio, que muito nos orgulha, é um sinal inequívoco do novo posicionamento do Moza, enquanto Banco que se inspira e desenvolve a sua atividade tendo o cliente como o foco na sua estratégia de Banco nacional". O PCA do Moza enfatizou ainda o papel contributivo dos acionistas na definição da referida estratégia.
"Este prémio reflecte a entrega de uma equipa que liderei num ambiente muito difícil e que soube unir esforços e trabalhar afincadamente em prol da reestruturação do Banco e da sua recuperação. É assim que vejo este prémio, como um reconhecimento à dedicação de todos os nossos colaboradores", disse.
A consultora KPMG divulga anualmente o estudo das 100 maiores empresas do país. Esta é a 20ª edição do estudo, que analisa os diversos sectores com base nos indicadores financeiros, incluindo volume de negócios, resultados líquidos e a sua variação, rentabilidade de capitais próprios, número de trabalhadores e volume de negócios por trabalhador. O aumento de capital do Moza com a entrada do Fundo de Investimento vai traduzir-se no reforço estrutura patrimonial e financeira. (Carta)
Talvez sim, talvez não. Mas anteontem, quando o Banco de Moçambique fechou o contrato com a Euronet, nenhum dos principais PCAs da banca comercial estava presente. Todos gazetaram. Para minimizar a ausência, o Dr Teotônio Comiche, Presidente da Associação Moçambicana de Bancos (AMB), fez-se presente no edifício do banco central, testemunhando a assinatura de um contrato que, afinal, não vincula nenhum banco, porque também não vincula a SIMO Rede.
A Tunamar, um consórcio entre a Ematum, participada pelo SISE (a secreta nacional) e o Frontier Service Groups, do mercenário americano, ainda não tem licença para pescar. O facto foi revelado pelo Ministro Agostinho Mondlane (Mar, Aguas Interiores e Pescas), numa coletiva com a imprensa na passada sexta-feira. Mondlane disse que a Tunamar ainda não tinha submetido formalmente um pedido de licença. “A informação que nós temos é que estão para fazer”. Mondlane repetiu aquilo que todo o mundo sabe: que as 24 atuneiras da Tunamar, herdadas da Ematum, estão estacionadas nas docas do Porto de Pesca em Maputo.
“Estão a fazer manutenção, substituindo isto e aquilo. Os barcos devem estar em condições. Não podem estar a cheirar a mofo, por exemplo”. A informação de que os barcos da Tunamar estão em manutenção desmentem um dado recente fornecido pelo PCA da EMATUM, António Carlos do Rosário, nomeadamente a de que os barcos da falida empresa estavam em boas condições operacionais. (Carta)
O jornalista Élio Jonasse foi apresentado ontem como Director da Filial de Lichinga do Banco de Moçambique soube “Carta” de fontes da instituição. Jonasse deslocou-se a Lichinga para tomar posse, acompanhado por Alberto Bila, um dos administradores do banco. Jonasse desempenhava funções de Director do Departamento de Comunicação e Imagem do BM. No seu perfil de Facebook, Élio Jonasse apresenta-se como um "comunicólogo" formado em jornalismo pela UEM, estando a frequentar um Mestrado na mesma área. Antes de entrar para o BM, Élio Jonasse foi repórter e um dos principais pivots do Telejornal da Televisão de Moçambique, a estação pública. (Carta)
Celebrando as narrativas de escritores moçambicanos consagrados com o jovem grupo Entrecho de Arte. Quando ouvir “Karingana wa Karingana”, responda KARINGANA!
Descrição: O Grupo “Entrecho de Arte” visita a Fundação Fernando Leite Couto para contar histórias sobre Moçambique e sobre moçambicanidade. Através das palavras de Mia Couto, Ungulani Ba Ka Khosa, Miguel César, Paulina Chiziane, Lília Momplé e de membros do jovem grupo, é construída a poesia do passado, presente e futuro da nossa pérola do índico.
(13 de Dezembro, às 18 horas na Fundação Fernando Leite Couto)
Uma história de conquista, à beira mar, entre a bela e dura Luarmina e o despreocupado Pescador Zeca Perpétuo, personagens do romance de Mia Couto.
Sinopse: “Sou feliz só por preguiça. A infelicidade dá uma trabalheira pior que doença: é preciso entrar e sair dela, afastar os que nos querem consolar, aceitar pêsames por uma porção da alma que nem chegou a falecer.” – Mia Couto. Esta peça conta-nos uma história de conquista, à beira mar, entre a bela e dura Luarmina e o despreocupado Pescador Zeca Perpétuo, personagens do emblemático Romance “Mar Me Quer” de Mia Couto.
(12 de Dezembro, às 18:30 min na Fundação Fernando Leite Couto)
A sessão de lançamento prevê uma conversa com o autor, moderada pelos escritores António Cabrita e Lucílio Manjate e conta com a participação de Giselle Genna na leitura de textos, e Muzila na música. Álvaro Fausto Taruma está associado à geração impulsionada pelos movimentos literários Kuphaluxa e pela Revista Literatas e que desponta no mercado editorial a partir de 2014. Com uma escrita marcadamente intimista, publicou “Para Uma Cartografia da Noite”, em 2016, que foi considerado segundo a Revista Caliban o melhor primeiro livro de poesia de um autor moçambicano. Neste mesmo ano foi ainda finalista (menção honrosa) do prémio 10 de Novembro, com o livro inédito “A Migração das Árvores”. É formado em Sociologia e Antropologia pela Universidade Pedagógica em Maputo, atualmente exercendo docência ao mesmo tempo que se ocupa como Criativo de Publicidade, entre outras atividades de empreendedorismo social.
(12 de Dezembro, às 18 horas no Centro Cultural Português)
Está neste momento, 15 horas, a começar o exame de segunda época de Física, da Décima Classe. “Carta” obteve a prova esta manhã. Um repórter do jornal deslocou-se à Escola Secundária Estrela Vermelha, em Maputo. Dezenas de alunos tinham tido acesso aos exames. Alunas vestiram-se de saias maxi, para esconder as coxas borradas de tintas com as respostas. Comprámos uma das cábulas à venda.
Estamos à espera de receber a prova de Matemática, da Décima Classe, que vai ser realizada amanhã. Esta situação é gravíssima.
A Ministra Conceita Sortane (Educação e Desenvolvimento Humano) e sua equipa tem feito um esforço enorme para evitar a fraude, mas há um forte lobby empresarial bem conectado no Ministério disposto a desacreditar as reformas, nomeadamente a troca do fornecedor para um mais fiável. Estas fugas de exames devem ser cabalmente investigadas pelo SERNIC. É preciso que a gang de prevaricadores, inimigos da Educação, seja identificada e responsabilizada. (Carta)
PS: Tanto gostaríamos que o exame não fosse este. Que este fosse um exame falso, que a fuga de ontem não se tenha repetido hoje.
Em vez de liberalizar, como está a fazer Angola, o Banco de Moçambique (BM) transferiu ontem o monopólio do serviço interbancário de uma empresa portuguesa, a BizFirst, para uma americana, a Euronet Wordwilde Inc. O contrato foi assinado num ambiente pesado, sem pompa e com pouca circunstância. O BM delegou uma Directora (e não um administrador ligado ao pelouro) para assinar pelo banco, no caso Luísa Navela, do Gabinete de Assessoria Jurídica.
As forças de segurança turcas apreenderam no domingo 34 quilos de cornos de rinoceronte, encontrados numa operação de combate ao contrabando no Aeroporto Atatürk, informaram as autoridades locais no sábado. Os chifres foram encontrados em bagagens pertencentes a um passageiro vietnamita que viajava de Moçambique para o aeroporto de Ho Chi Minh, no Vietnam, através da Turkish Airlines.