É já dia 01 de Dezembro, último 1º domingo do ano de 2019, que os utentes da Estrada Nacional Nº 6, vulgarmente conhecida como EN6, que liga a cidade da Beira (Sofala) ao Posto Fronteiriço de Machipanda (Manica), são chamados a pagar pela circulação na via, com início de cobrança nas três portagens instaladas naquela via.
As portagens, que prometem “sufocar” os transportadores semi-colectivos de passageiros e, consequentemente, o bolso do pacato cidadão, irão cobrar por cada travessia valores que rondam entre 90 a 2.870 Mts, facto que deixa todos os utentes de um dos maiores corredores logísticos do país “virados ao avesso”.
A qualidade de crédito deteriorou-se, em 2018, em todos os bancos existentes no mercado nacional. Esta é uma das constatações feitas pela Associação Moçambicana de Bancos (AMB) e pela KPMG Auditores e Consultores, SA, na sua mais recente pesquisa sobre o sector bancário, em Moçambique, referente ao ano de 2018.
De acordo com a pesquisa, divulgada na passada terça-feira, em Maputo, a falta de um crédito de qualidade deveu-se, por um lado, à contracção da economia, evidenciada pela redução na taxa de crescimento económico, que saiu de 3,7 por cento, em 2017, para 3,5 por cento, em 2018, e, por outro lado, pelo alto regime de taxas de juro que caracterizou os anos de 2016, 2017 e parte de 2018.
O Juiz do Tribunal Judicial do Distrito de Chókwè determinou, esta terça-feira, a liberdade provisória dos 18 “presos políticos”, mediante o pagamento de caução no valor total de 720 mil Meticais. A informação foi revelada à “Carta”, na tarde de ontem, por Quitéria Guirrengane, Mandatária Nacional do partido Nova Democracia (ND), do qual pertencem os 18 “presos políticos”.
A cada um dos delegados de candidatura da ND coube, como condição para a libertação, uma caução no valor de 40 mil Meticais. A ND, tal como determinou o Tribunal Judicial do Distrito de Chókwè, tem cinco dias para proceder ao pagamento dos valores.
As 21 figuras da “entourage” do antigo Presidente Amando Guebuza (ele também incluido) e da gestão da Ematum, que alegadamente constam de uma lista de transferência de subornos por parte da Privinvest para Moçambique, são as mesmas que constam de uma lista que a PGR elaborou em 2016, solicitando o levantamento de sigilo bancário dos visados, para efeitos de investigação.
A lista foi publicada na segunda-feira num artigo da Lusa (Agência de Notícias portuguesa), reproduzido na “Carta”. De acordo com a Lusa, a lista foi mostrada durante alguns segundos na última quinta-feira, nas alegações finais do julgamento que decorre em Nova Iorque sobre o caso, pelo procurador Hiral Mehta.
O líder da auto-proclamada Junta Militar da Renamo, Mariano Nhongo, terá sido desarmado na noite de ontem por elementos das Forças de Defesa e Seguranca (FDS), soube “Carta” de uma fonte da inteligência militar. A fonte não precisou o local onde Nhongo foi encontrado, algures no centro de Mocambque. Acrescentou que a sua guarda foi neutralizada e o general rebelde deixado à sua sorte. (Carta)
Citado na semana passada pelo semanário Savana como tendo embolsado dinheiros da Privinvest, por alegada indicação de sua irmã, Isaltina Lucas (antiga Vice-Ministra da Economia e Finanças), o Director-Executivo do Porto de Maputo recebeu votos de confiança dos accionistas da MPDC (Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo).
Numa nota de esclarecimento recebida esta tarde na “Carta”, os accionistas escrevem que a MPDC “foi surpreendida, no dia 21 de Novembro, com uma referência ao seu Director-Executivo como estando relacionado com uma empresa que recebeu um montante de valor não referenciado, supostamente para o ‘estabelecimento de uma Autoridade Marítima em Moçambique’.
Esta referência, reitera a nota, “feita no âmbito do julgamento a decorrer nos Estados Unidos da América, não corresponde em todo à realidade”.
A acrescenta que “nem a MPDC nem o seu Director-Executivo foram contactados para prestar qualquer tipo de serviços, nunca receberam ou foram contactados para receber qualquer montante, como supostamente veio referido por um dos acusados no processo das dívidas ocultas”.
A nota considera “as supostas alegações como sendo infundadas”. Aliás, refere, “o sistema de gestão, governança e compliance implementado e executado escrupulosamente pelo Conselho de Administração e toda a sua equipa de gestão executiva não permitem semelhantes abordagens. Os accionistas da MPDC são constantemente informados e acompanham a execução de todos os projectos e todos os actos envolvendo a MPDC”.
Por outro lado, “a Autoridade Marítima existe em Moçambique desde 1994, tornando-se inconcebível sobre que tipo de consultoria seria necessário para ‘estabelecer’ uma entidade já existente e cuja iniciativa, aprovação e incorporação são da alçada do Conselho de Ministros”. Por último, os accionistas “reiteram a sua plena confiança e dão total apoio tanto ao Director Executivo como a toda a gestão executiva da MPDC, na prossecução dos seus objectivos”.(Carta)
Esta exposição propõe ser a mesma exposição realizada há 30 anos no então Centro de Estudos Brasileiros – CEB e visa despertar a memória não só de um evento cultural e político, que integrou o programa da inauguração do Centro de Estudos Brasileiros (CEB), mas também lembrar o processo e o contexto em que o conjunto de esculturas e imagens foi reunido. Por dois anos seguidos (1985 e 1986), realizou-se um trabalho de pesquisa, documentação, selecção e aquisição das esculturas (cerca de quarenta), foram realizadas entrevistas com os criadores e as entidades envolvidas no processo de divulgação e comercialização, no mesmo tempo que as imagens tentavam representar as pessoas e os contextos em que actuavam, principalmente nas várias aldeias distribuídas no planalto de Mueda.
(29 de Novembro, às 18Hrs no Centro Cultural Brasil-Moçambique)
Flash Enncy ou Vaccina Boss é um artista de intervenção social, com muita influência positiva para a classe Jovem (Estudantes) e activista social com foco na área de saúde. Revolucionário no movimento do hip-hop moçambicano, na linhagem de rap de intervenção social, pertence também ao grupo Micro 2 ao lado de Legacy. O grupo já lançou 4 albuns independentes no mercado. O seu primeiro álbum a solo de originais chegou em 2014 intitulado "Lavagem Cerebral". Actualmente prepara-se para o lançamento do seu segundo disco, intitulado "Antibióticos”, projecto concebido por Gshort Boss & Maximmux Gotine. O projecto foi cautelosamente elaborado na Zep Studios.
(28 de Novembro, às 18Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)
Lançado em 1977, o filme “25” é um dos primeiros esforços do Instituto Nacional de Cinema de consolidar uma imagem nacional, por meio do cinema, da recém-independente nação moçambicana. Realizado por José Celso Martinez e Celso Luccas, ambos do grupo dramaturgo brasileiro Teatro Oficina, o filme narra o contexto do fim do Estado colonial português e o início do governo da FRELIMO. Seu título remete à sucessão de eventos importantes na história da luta político-militar contra o colonialismo ocorridas nos dias 25 de diferentes meses e anos, como o junho de 1962, da fundação da FRELIMO, o setembro de 1964, do início da luta armada, o abril de 1974.
(27 de Novembro, às 18Hrs no Centro Cultural Brasil-Moçambique)
Quatro escolas primárias da capital do país, Maputo, viram, recentemente, reabilitados os seus respectivos sanitários. A reabilitação foi levada a cabo pela Uniliver Moçambique, no âmbito da sua responsabilidade social.
Concretamente, trata-se da Escola Primária Completa 25 de Junho, Escola Primária Completa Luís Cabral, Escola Primária Completa de Mavalane B e Escola Primária Completa Costa do Sol. A entrega dos sanitários reabilitados teve lugar no passado dia 19 do corrente mês, durante as celebrações do dia Mundial da Casa de Banho.
A Unilever dispõe de duas grandes marcas que tem como função principal a eliminação de germes que ameaçam a saúde das pessoas e causam doenças, nomeadamente, a domestos & lifebuoy. Com a campanha domestos porta-à-porta, a Uniliver procedeu à limpeza de mais de 3500 casas-de-banho, uma acção que visava ensinar às donas de casa a lavar correctamente as suas casas de banho para eliminar todos os germes que ameaçam a saúde das suas famílias.
Falando por ocasião do evento, o director-geral da Unilever, Jerry Kaptidze, destacou que a campanha de reabilitação de sanitários enquadra-se nos esforços que a instituição vem desenvolvendo com vista à redução dos efeitos nefastos que a ausência dos mesmos representa à saúde pública. (Carta)